quinta-feira, 28 de julho de 2011

YOU FILTHY HALF-BLOOD!

Voltei depois de longa ausência.
Voltei para falar sobre um assunto que queima.
Que ferve na minha alma e desperta os desejos mais primitivos.
Os desejos mais mortais.

Volto para mostrar minha indignação com a bondade alheia.
Eu vivo me perguntando quão mau eu sou.
Por mais que trabalhe isso em mim, simplesmente não consigo perdoar.
Aquela que cuspiu;
profanou;
humilhou;
voltou.

Como se nada tivesse acontecido.
Como se nunca tentara envenenar a família.
Ruir o cerne.
Matar a carne.

A desgraçada voltou.
Está íntima da família.
A mesma família que tanto renegou.

Quisera eu ser tão bom quanto Mamãe.
Que perdoou.
Ou quanto Vovó,
que trata indiferentemente.

Sou passional demais.
Nunca conseguiria tratá-la com indiferença.
Ela ainda me afeta muito.

Ainda tenho sonhos com câmaras de tortura,
velas, cintos, alicates e afins.

How dare you?