sábado, 18 de abril de 2009

We live to die


Nem sempre o que parece ser realmente é.
Não é filosofia barata, é fato.
Não existe fim e muito menos início.
Sentimentalismo puro e tolo.

Maldito é aquele que ama!
Maldito seja o amor! Coisa utópica...
o amor serve como porta de entrada pra dor.
Quem ama, sente dor. É inevitável.

O que acontece se eu prender o desamor?
Se nunca o soltar? Ele vai me dominar novamente?
Melancolia pura. Nostalgia é uma droga viciante.
Que doce a vida era quando se podia ir e vir.
Que maldoso é o destino que mais uma vez oferece uma cordinha maior.
Pro enforcamento mais prático e rápido.

Doce frio das montanhas.
Faz meu coração gelado.
Por favor, envolva-o em seu manto nublado e frio.
Proteja-me de tamanho impropério.
Porque mais uma vez a vida vem para trazer a morte.

sábado, 4 de abril de 2009

Perturbações

Queria ter alguém
Alguém sempre disponível.
Que assim como eu,
faça sempre o possível para colaborar.

Queria alguém que me fizesse sentir
o que é viver.
Ter uma razão a mais.
Um amor a mais.

Queria alguma coisa que me respondesse
as perguntas mais banais.
Ter um motivo para rir.
Para ser feliz.

Quando vivemos um mundinho de faz-de-conta
tudo é mais fácil, mais legal.

Queria ter um amigo(a).
Mas tem que ser fiel
Porque de gente estranha basta eu!

Queria saciar o desejo de te abraçar, te apertar.
Demonstrar o quanto eu te amo.
Queria que tivesse o mesmo amor por mim, Rosa Graciosa.
Porque as vezes, você parece não se importar comigo.

Queria um pouco de atenção.
De afeto.
Cansei de ser mais um na multidão.

Se a morte é só o princípio, que tal apertar o Reiniciar?