sábado, 18 de abril de 2009

We live to die


Nem sempre o que parece ser realmente é.
Não é filosofia barata, é fato.
Não existe fim e muito menos início.
Sentimentalismo puro e tolo.

Maldito é aquele que ama!
Maldito seja o amor! Coisa utópica...
o amor serve como porta de entrada pra dor.
Quem ama, sente dor. É inevitável.

O que acontece se eu prender o desamor?
Se nunca o soltar? Ele vai me dominar novamente?
Melancolia pura. Nostalgia é uma droga viciante.
Que doce a vida era quando se podia ir e vir.
Que maldoso é o destino que mais uma vez oferece uma cordinha maior.
Pro enforcamento mais prático e rápido.

Doce frio das montanhas.
Faz meu coração gelado.
Por favor, envolva-o em seu manto nublado e frio.
Proteja-me de tamanho impropério.
Porque mais uma vez a vida vem para trazer a morte.

3 comentários:

Rayanna Ornelas disse...

My bad!

Rayanna Ornelas disse...

we live to so many things
and now i can't understand nothing at all....



I think about this kind of stuff everyday, but i can't fight against it.
It is a battle against myself
and i always lose it.

Anônimo disse...

O sentimento, impregnado a carne humana, nubla os olhos. A consciência, impregnada de cultura, de pais velhos, de avós velhos, confunde a mente. Bebemos ávidos de uma água turva e pesada, que deveria ser límpida, suave e delicada. Tem que sentar com calma, olhar a água turva, e esperar que ela se limpe. O que esquecemos é que o amor é só uma coisa. Uma palavra, como diriam no filme, o que importa e a conexão que dele implica. Não é a sede que torna a água imprescindível, é o seu toque refrescante nos lábios. é o alívio do corpo e da mente que ela tráz. Assim também é o amor, não é a vontade de amar que importa, e o prazer de amar. Mas o prazer é volúvel, lacônico, voluntárioso. Se desfaz veloz como de nuvens feito, deve-se saber, que o destino é sempre partir, e que tudo partirá, deve-se preparar o coração, para se saciar de cada gole de amor, como se fosse único, último e inesquecível. Cráudia