sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Continuação do Primeiro Capítulo

Enquanto Téo vivia tranquilamente com seus avós na Vila de Mariana,algo estranho acontecia em uma floresta longínqua.
Acreditava-se que aquela floresta era assombrada por um espírito agourento que há muito vivera ali. Apesar de não ouvir-se nenhum ruído ou indício que confirmasse tal lenda, os colonos não se atreviam a entrar na floresta.
De acordo com a lenda, a floresta fora palco de uma negociação entre dois mundos. Não sabia-se qual era o acordo, mas de uma coisa todos sabiam: O mal se concentrara no centro da floresta e ninguém sabia se ele ia sair um dia. E depois daquele dia passaram a ouvir coisas assustadoras. Gemidos, rosnados e gritos. Todos temiam a Grande Floresta.
Mas um estalido seco tomou a atenção de uma coruja. Ela parou para ver o que era. Provavelmente seria um rato ou um outro bichinho que lhe servisse como jantar. Aproximou-se com cautela e soltou um pio agudo quando viu que o que pensara ser um rato, era de fato algo maior e mais terrível.
Três segundos mais tarde a coruja jazia no chão da floresta. Nada nem ninguém acreditaria que aquilo teria sido algum dia uma coruja. Estava rígida e aparentemente seca. Como se alguma coisa tivesse sugado todo sangue e vitalidade. A grande sombra que a atacou se movia lenta e silenciosamente, com uma direção certa: A vila de Mariana.

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