sábado, 14 de março de 2009

Como uma Canção


Sintonia
Sinfonia.

Timbres, melodia, canção.
Todos especialmente prometidos.
Eu preciso saber viver sem ti.
Metáforas, análogas, chagas sangrentas.

Eu prometo agora,
que até o fim dos tempos
Nada serei sem saber a razão.
A razão da melancolia.
da dor, paixão.

A melodia perdida,
os laços consagrados.
Fiquei sem saída.
Perdi algo que não me pertencia.

Mas, Calem-se! Podres almas!
Pobres, mesquinhas! Não tem amor no corpo!

Julgam-me por amar,
mas quem nunca amou?
Corram! Há rebelião lá fora!
Jovens, idosos e crianças morrem!

Seus gritos perfuram meus tímpanos.
De todo o caos, sempre resta a paz.
De toda guerra, sempre resta o amor.
De todo ódio, sempre resta o rancor.
De toda destruição, sempre resta a libélula.

É importante saber
e nunca perder as esperanças.
Porque a noite mais sombria,
será sempre linda se a tua estrela
Não esquecer como é brilhar.

A vida é como o voo da libélula,
como a nota mais delicada, da mais bela melodia.
É luz, cor, fantasia.
É sinestesia!

2 comentários:

Anônimo disse...

um fluxo de sentimento e sensações, de toda a destruição resta a libélula, como a alma humana, a alma que sai do corpo em forma de libélula. mesmo da maior desgraça sobrevive a alma?

Cráudia

Rayanna Ornelas disse...

Ah, nem tenho adjetivos pra usar...
sério.
Demorei a comentar pq n sei mais o q dizer pra a perfeição q eh esse texto!


Adoro ver essa esperança sutil, mas existente nos seus textos!

Muuuiitoo!
=*