Era uma vez
um pobre garoto
que vivia por viver
perdido do mundo, morto.
Foi aí que em sua vida
a Dama das Rosas surgiu
ofereceu-lhe amor
Plantou uma semente.
O Criador da Dama feneceu
Surgia ali um novo agricultor.
O Filho-da-Dama
Neto-do-Criador
Foi então que o novo Agricultor
reencontrou Aquela que Ouve.
E logo se estabeleceu.
Reencontrou também o amor que o Criador lhe deu.
Agora o Neto-Agricultor não sabe,
Não Imagina.
Sabe que o Criador voltou
E que ficará para sempre.
No entanto, o Agricultor teme pela Dama
Sofre por ela,
quer estar com ela.
Não pode.
Espera a oportunidade
De tocar em suas mãos
Doces, suavez e lindas.
Tais quais a de sua Mãe.
A Formosa nascida à noite.
'Mãos de fada temperando a vida.'
O Agricultor teme também o esquecimento.
A solidão. Teme que não sintam sua falta.
Pois um dia se reunirá ao Criador.
E juntos, andarão pelo mais formoso roseiral.
Contemplando a maravilha que é a Vida!
Não me deixe, Dama das Rosas!
Não sei viver sem ti.
Te amo, Mãenane.
3 comentários:
Lindo, doce, sutil e intenso ao mesmo tempo.
Me faltam adjetivos!
Me lembra este texto, muito embora o correto seja lembra-me, uma passagem do pequeno príncipe, ele diz ao avidor sobre a rosa, e pergunta dos espinhos. O aviador desatento e impaciente,responde: os espinhos são pura maldade das flores!
Cráudia
Lindo e instigante
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